Vida social é um porre. As
pessoas possuem o “dom” de serem capazes de estragar totalmente teu dia se algo
negativo acontecer nas primeiras horas da manhã, ou acabar com um fluxo
positivo que estava contigo desde o momento em que acordastes, basta uma
palavra, um olhar, uma atitude que acaba te deixando puto da vida. Esses tipos
de gente não se importam com isso, alguns até se sentem intensamente felizes
por terem te feito mal, como se tomassem para si um tipo de “mantra” diário
embasado na tristeza alheia. São uns babacas! O duro é que nem precisa ser uma
pessoa desconhecida pra te ferrar, quantas pessoas existem no teu convívio
social as quais te fazem sentir uma vontade quase que arrebatadora de bater,
xingar, explodir ou mandar pra outro planeta? Esses tipos são aqueles que
diariamente te tiram o bom humor, a crença de um mundo melhor, a esperança nas
pessoas. E isso é terrível! Muitas vezes me pego pensando, duvidosamente, qual
seria a melhor atitude a se tomar nesses casos: partir para a ignorância,
confrontar, bater boca e fazer com que a pessoa se “toque” que esta deveras
errada, ou me segurar, abaixar a cabeça e esperar que ela se “ferre” por conta
própria? É bem complicado em um momento de extrema tensão ser capaz sequer de
pensar, ainda mais estipular duas opções possíveis para a próxima atitude a ser
tomada. Mas eu consigo, mesmo que seja uma fração de segundos os quais utilizo
para raciocinar intimamente, me seguro, escolho uma das opções e faço.
Normalmente prefiro ficar quieta, afinal mesmo com todos os argumentos e fatos
do mundo muitas pessoas ainda são totalmente ignorantes. Vida cruel. Sociedade
burra. Burra!
Honestamente cada vez mais meu círculo de
amigos esta restrito, não sou uma pessoa que consegue se relacionar com todos
os tipos de gente, desenvolver qualquer conversa estúpida e desinteressante.
Não é questão de preconceito, mas sim de interesses pessoais. Alguns dizem que
sou muito “intelectual” para uma conversa solta, o que discordo. Ninguém é
obrigado a ter os mesmos interesses que eu, mas certamente que se houverem
pontos em comum será muito mais “fácil” conversar e interagir comigo. O que não
significa que eu não seja capaz de conversar sobre qualquer besteira, afinal se
há uma sintonia entre as pessoas o assunto pode ser até sobre o tempo que
certamente será incrível. Não é mesmo?
Novamente preciso falar sobre a
sinceridade, porque existem tantas pessoas que insistem em não priorizar isso
que me faz ficar puta da cara (de novo). Poxa, não há sentido em querer ser
algo que tu não és! Ou pior ainda, querer ser outra pessoa. Bá, quando vejo
isso acontecer tão perto de mim a vontade que sinto é de sair correndo para as
colinas. É tenso! É assustador! Socorro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário