quarta-feira, 8 de julho de 2015

Inquietações - parte 11

Eu quero amor, e desejo amor para ti também porque tu mereces. Todo mundo merece amar, ser amado e viver tranquilamente com isso, com aquilo, com o que for. Sinto falta de viver em alguns momentos, então me jogo loucamente em qualquer coisa que eu sinta uma ponta de espontaneidade. Seja o que for, afinal pensar demais todo o tempo acaba te tomando grande parte da vida. Eu sei, é difícil, mas se eu consigo certamente tu também consegues. Tente! Seja a menina de alguém, o broto de alguma guria sonhadora e apaixonada, deixe esse medo todo de lado, esse rancor, essas lembranças de experiências frustradas pra lá...Viva! Tenha um cachorro, um gato, um pato, algum animal com o qual tu possas brincar, cuidar, conversar. Sério! Isso faz uma diferença na vida da gente incrível, acredite. Dance também, sozinho, acompanhado, civilizadamente ou como uma louca desvairada. Quem se importa? Tu quem deves ser a maior interessada no teu corpo, nas tuas atitudes, nos teus pensamentos e nas tuas opiniões; o resto não importa. Ame, loucamente.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A insistência do contrário do querer

Não consigo entender grande parte das atitudes alheias e nessa altura da minha vida já começo a aceitar que nunca entenderei. O grande motivo pelo qual penso dessa maneira se deve ao fato de que são pensamentos alheios, outras pessoas, outras vidas e perspectivas completamente opostas da minha. E é melhor parar por aqui pra não perder a sanidade, entendem? Aceitação versus entendimento, uma constância em minha vida. De repente por me encontrar escrevendo sobre isso (novamente) signifique uma possibilidade de que não estou contenta com esse término de pensamento, que irei em algum momento pensar mais profundamente a esse respeito e mudar de opinião. Afinal nada me impede de mudar, nunca.
Ainda falando sobre escolhas gostaria de sanar uma dúvida que há tempos me perturba, mas como aprecio dar tempo ao tempo para amadurecer as ideias nunca consegui, de fato, uma resposta/solução definitiva. Analisem comigo, pois creio não ser um processo longo e de fácil entendimento. Imaginem que há dois caminhos, quando optamos por um deles (porque normalmente quando queremos optar entre um ou outro é o que acontece) o outro fica de lado, não fazendo mais parte de nossa preocupação, pensamento ou estimulando nossa dúvida, pois já obtivemos nossa escolha. Pois bem, seguimos em frente no caminho escolhido, algumas vezes já conhecido por nós, o que pode significar muitas coisas dentre uma delas o medo de se arriscar, já que havia outro caminho desconhecido e preferimos ignorá-lo pelo já percorrido. Talvez durante esse percurso algo novo aconteça, nós mesmos comecemos a olhar para ele de uma forma diferente... Não sabemos. Mas seguimos, porque é isso que precisamos fazer enquanto vivos. Entretanto, o que fazer se em determinado ponto do percurso, sem haver combinação alguma, os caminhos se cruzarem? Se os planos que ficaram esquecidos tornarem a ser ressaltados de maneira tão intensa mesmo que por segundos? Isso poderia ser um sinal do universo para que nos tornemos cientes da nossa escolha errada ou apenas um mero acaso?

Não tenho as respostas, não faço ideia do que o universo pretende com isso ou aquilo, mas posso apoiar minhas poucas certezas nas experiências as quais tive quando decidi, por muitas vezes, pegar o outro caminho mesmo depois de já ter escolhido uma primeira rota. Da mesma forma como as pessoas envelhecem elas também mudam seu pensamento, vivem, aprendem, se entristecem, se alegram... Tudo isso faz com quem suas opções se ampliem ou diminuam com o passar dos anos, depende muito mais dela do que dos outros. Algumas pessoas não conseguem pular de um caminho para o outro por puro desânimo. Não acreditam que terão fôlego para recomeçar de uma maneira diferente, mesmo sabendo que é o que mais querem de suas vidas. Desta forma permanecem no primeiro caminho, com as mesmas perspectivas e as mesmas insatisfações, escolhendo erroneamente pela segunda vez. Mas é a escolha pessoal dela, mesmo que isso interfira na vida de outros (o que geralmente acontece). Com isso creio que esbarrar em planos e características que já foram dispensadas outrora não signifique, necessariamente, que devemos parar tudo e voltar correndo para a opção descartada. Ora, sejamos firmes! Se estamos bem, contentos, felizes, tranquilos qual seria o motivo consistente para fazer isso? Não há! Ao menos esta é a minha humilde opinião que tem me ajudado (e muito) no último ano. Não entendam mal, sou a favor da mudança quando o plano atual não esta dando certo, mas do contrário não entenderia o motivo da mudança, principalmente por algo que já descartamos. A vida precisa ser evolutiva, precisamos crescer, encontrar um motivo para acordarmos todos os dias e sorrir.