quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Celebremos à solidão!

Ah, o fim do ano! Essa época que nos faz sentir tão pequenos, tão tristes, tão sozinhos. Cai sobre nossos ombros todo o peso das derrotas que sofremos, todas as perdas, as oportunidades que deixamos passar, as escolhas erradas, aquelas pessoas que tanto queríamos ao nosso lado por toda a vida, as escolhas certas e as erradas. Tudo volta na tua mente, te fazendo pensar incessantemente sobre o que fizestes neste ano, quão útil tu fostes, quantas atitudes boas tivestes, quais foram teus pensamentos negativos e palavras ruins que pronunciastes aos outros, como também quantos dos teus objetivos traçados conseguistes alcançar. Podes pensar que és um fracasso total, um ser tão repugnante se arrastando pela terra e que mal consegue terminar algo que começou, que não consegue se livrar daquilo tudo que já não faz parte de sua vida, mas que insistes tanto em carregar consigo. Ou talvez possas ter uma perspectiva um pouco menos dolorosa, perceber que ajudastes tantos que precisavam de ti, que fizestes aquilo que estava ao teu alcance, que destes o teu melhor. Por que não? Se isso for realmente a verdade não há problema em se sentir grato.

Chorar faz parte de meu ser, gosto de pensar que há tanto guardado em mim que meu espírito explode e as lágrimas escorrem como um meio de expelir tanta emoção, tanto sofrimento, tanto amor. Ou talvez eu seja apenas mais uma chorona no mundo, mais uma alma perdida dentre tantos pensamentos que já não consegue enxergar um rumo certo. Na verdade não consigo aceitar que exista o certo e errado, é tudo tão relativo! Acredito que exista amor, que o carinho seja necessário e que os sonhos possam se transformar em realidade. E tu, em que acreditas quando estas sozinho?