domingo, 9 de março de 2014

Amigos?

Quantas vezes nos deparamos tentando ser sociáveis, simpáticos e amigáveis? Pode nem ser nosso real desejo, talvez precisemos ser um pouco menos antissocial naquele momento dada certa circunstância, de modo que nos esforçamos ao máximo para que os outros não percebam o quanto incomodados estamos. Mas pode ser que através da saída de nossa “área de conforto” encontremos algo novo e surpreendente. Aquela pessoa que do nada vem lhe dar um “oi”, pergunta-lhe como estas, como foi teu dia e acaba desenvolvendo uma conversa por horas que se não fosse um simples rompimento daquele silêncio tu não terias a oportunidade do diálogo. Quem sabe nunca terias trocado qualquer palavra com aquela pessoa, apenas mantido um tipo de contato inexistente, muito comum em redes sociais onde se tem milhares de “amigos”, porém tu és capaz de contar nos dedos aqueles os quais realmente conversas.

Sempre me preocupei com isso, especialmente quando comecei a ter uma rotina na internet e a conhecer muitas pessoas. Confesso que a maioria delas não me instiga sequer ao mínimo interesse, mas algumas vezes algum aspecto relevante entre trabalho e hobbies me faz mudar de idéia. Claro que não faço questão de procurar pessoas que não conheço, a grande parte são antigos colegas de colégio, trabalho ou parte da família. Acredito que a possibilidade de não se perder contato com quem mora longe é o que mais me deixa feliz nisso tudo, pois conheço algumas pessoas que são muito importantes pra mim, mas que infelizmente moram longe.  Amigos sinceros que se mudaram, partes da família que voltaram para a cidade natal e até mesmo pessoas que tive a sorte de conhecer em situações diversas. Fora isso não vejo motivos de se manter alguém sabendo de alguns passos de teu dia a dia, das tuas companhias e tudo mais que uma rede social se dispõe a deixar exposto. 

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