A rotina de todos os dias nos faz acumular tensões,
pensamentos, vontades e raivas de uma porção de coisas as quais vêm junto com
todo aquele estresse. Se o tempo estiver muito quente (tipo o inferno na terra)
tu se fechas no ar condicionado com a maior potência possível; se está frio tu
acabas se fechando em casa, no conforto do lar. De ambas as formas tu acabas se
fechando em seu próprio mundinho, seja ele de ideias, de ócio, de tristeza ou
de estática pura. Tanto faz, é apenas a sua vida passando, certo? Quem se
importa com isso? Ninguém. Ninguém vai te salvar, te ligar, te mandar uma
mensagem (seja ela do espaço, no celular ou por e-mail), bater na porta da tua
casa pra saber notícias tuas. Não espere, ele não virá. Bem que dizem que no
fundo de toda a tristeza sempre há um pouco (ou muito) de falta de amor. Falta
de um amor...
Os planos mais loucos normalmente aparecem de repente,
e devem, por decreto estabelecido pelos seres mais loucos de todos os tempos, serem
colocados em prática imediatamente. Nessas horas a companhia de amigos que não
pensem muito se topam ou não a ideia faz toda a diferença. De repente nem
precisa ser algo tão absurdo, pode ser uma escapada da civilização para alguma
cachoeira escondida em uma tarde qualquer, apenas ir. Algumas horas tão aconchegantes
regadas à muitas risadas e possíveis tombos. Sem pressa, sem estresse, sem
pensar muito. Tudo bem que esse foi um belo exemplo, principalmente se tu fazes
o estilo “bicho do mato” ou “torrando na sombra”. Essas pequenas coisas me
ajudam a continuar na luta diária, a acertar os pensamentos e fortalecer
aqueles laços tão importantes ao longo da vida.
Poxa, eu acho que pessoas com essas ideias malucas,
impulsivas e sedentas por algo não poderiam estar nessa terra fadadas ao
esquecimento. Devem haver outras como elas, como eu. Seria triste demais chegar
à conclusão de que a “missão” pra essas pessoas é a solidão. Recuso-me a crer! Além
do que a vida é bem mais que essa
porcaria toda que nos tira o sono. Acredite.
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