Eu quero amor, e desejo amor para ti também porque tu
mereces. Todo mundo merece amar, ser amado e viver tranquilamente com isso, com
aquilo, com o que for. Sinto falta de viver em alguns momentos, então me jogo
loucamente em qualquer coisa que eu sinta uma ponta de espontaneidade. Seja o
que for, afinal pensar demais todo o tempo acaba te tomando grande parte da
vida. Eu sei, é difícil, mas se eu consigo certamente tu também consegues. Tente!
Seja a menina de alguém, o broto de alguma guria sonhadora e apaixonada, deixe
esse medo todo de lado, esse rancor, essas lembranças de experiências
frustradas pra lá...Viva! Tenha um cachorro, um gato, um pato, algum animal com
o qual tu possas brincar, cuidar, conversar. Sério! Isso faz uma diferença na
vida da gente incrível, acredite. Dance também, sozinho, acompanhado,
civilizadamente ou como uma louca desvairada. Quem se importa? Tu quem deves
ser a maior interessada no teu corpo, nas tuas atitudes, nos teus pensamentos e
nas tuas opiniões; o resto não importa. Ame, loucamente.
quarta-feira, 8 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
A insistência do contrário do querer
Não consigo entender grande parte das atitudes alheias
e nessa altura da minha vida já começo a aceitar que nunca entenderei. O grande
motivo pelo qual penso dessa maneira se deve ao fato de que são pensamentos
alheios, outras pessoas, outras vidas e perspectivas completamente opostas da
minha. E é melhor parar por aqui pra não perder a sanidade, entendem? Aceitação
versus entendimento, uma constância em minha vida. De repente por me encontrar
escrevendo sobre isso (novamente) signifique uma possibilidade de que não estou
contenta com esse término de pensamento, que irei em algum momento pensar mais
profundamente a esse respeito e mudar de opinião. Afinal nada me impede de
mudar, nunca.
Ainda falando sobre escolhas gostaria de sanar uma
dúvida que há tempos me perturba, mas como aprecio dar tempo ao tempo para
amadurecer as ideias nunca consegui, de fato, uma resposta/solução definitiva. Analisem
comigo, pois creio não ser um processo longo e de fácil entendimento. Imaginem que
há dois caminhos, quando optamos por um deles (porque normalmente quando
queremos optar entre um ou outro é o que acontece) o outro fica de lado, não
fazendo mais parte de nossa preocupação, pensamento ou estimulando nossa dúvida,
pois já obtivemos nossa escolha. Pois bem, seguimos em frente no caminho
escolhido, algumas vezes já conhecido por nós, o que pode significar muitas
coisas dentre uma delas o medo de se arriscar, já que havia outro caminho
desconhecido e preferimos ignorá-lo pelo já percorrido. Talvez durante esse
percurso algo novo aconteça, nós mesmos comecemos a olhar para ele de uma forma
diferente... Não sabemos. Mas seguimos, porque é isso que precisamos fazer
enquanto vivos. Entretanto, o que fazer se em determinado ponto do percurso,
sem haver combinação alguma, os caminhos se cruzarem? Se os planos que ficaram
esquecidos tornarem a ser ressaltados de maneira tão intensa mesmo que por
segundos? Isso poderia ser um sinal do universo para que nos tornemos cientes
da nossa escolha errada ou apenas um mero acaso?
Não tenho as respostas, não faço ideia do que o
universo pretende com isso ou aquilo, mas posso apoiar minhas poucas certezas
nas experiências as quais tive quando decidi, por muitas vezes, pegar o outro
caminho mesmo depois de já ter escolhido uma primeira rota. Da mesma forma como
as pessoas envelhecem elas também mudam seu pensamento, vivem, aprendem, se
entristecem, se alegram... Tudo isso faz com quem suas opções se ampliem ou
diminuam com o passar dos anos, depende muito mais dela do que dos outros. Algumas
pessoas não conseguem pular de um caminho para o outro por puro desânimo. Não acreditam
que terão fôlego para recomeçar de uma maneira diferente, mesmo sabendo que é o
que mais querem de suas vidas. Desta forma permanecem no primeiro caminho, com
as mesmas perspectivas e as mesmas insatisfações, escolhendo erroneamente pela
segunda vez. Mas é a escolha pessoal dela, mesmo que isso interfira na vida de
outros (o que geralmente acontece). Com isso creio que esbarrar em planos e
características que já foram dispensadas outrora não signifique,
necessariamente, que devemos parar tudo e voltar correndo para a opção
descartada. Ora, sejamos firmes! Se estamos bem, contentos, felizes, tranquilos
qual seria o motivo consistente para fazer isso? Não há! Ao menos esta é a
minha humilde opinião que tem me ajudado (e muito) no último ano. Não entendam
mal, sou a favor da mudança quando o plano atual não esta dando certo, mas do
contrário não entenderia o motivo da mudança, principalmente por algo que já
descartamos. A vida precisa ser evolutiva, precisamos crescer, encontrar um
motivo para acordarmos todos os dias e sorrir.
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