sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Bizarrices comportamentais

    Vida social é um porre. As pessoas possuem o “dom” de serem capazes de estragar totalmente teu dia se algo negativo acontecer nas primeiras horas da manhã, ou acabar com um fluxo positivo que estava contigo desde o momento em que acordastes, basta uma palavra, um olhar, uma atitude que acaba te deixando puto da vida. Esses tipos de gente não se importam com isso, alguns até se sentem intensamente felizes por terem te feito mal, como se tomassem para si um tipo de “mantra” diário embasado na tristeza alheia. São uns babacas! O duro é que nem precisa ser uma pessoa desconhecida pra te ferrar, quantas pessoas existem no teu convívio social as quais te fazem sentir uma vontade quase que arrebatadora de bater, xingar, explodir ou mandar pra outro planeta? Esses tipos são aqueles que diariamente te tiram o bom humor, a crença de um mundo melhor, a esperança nas pessoas. E isso é terrível! Muitas vezes me pego pensando, duvidosamente, qual seria a melhor atitude a se tomar nesses casos: partir para a ignorância, confrontar, bater boca e fazer com que a pessoa se “toque” que esta deveras errada, ou me segurar, abaixar a cabeça e esperar que ela se “ferre” por conta própria? É bem complicado em um momento de extrema tensão ser capaz sequer de pensar, ainda mais estipular duas opções possíveis para a próxima atitude a ser tomada. Mas eu consigo, mesmo que seja uma fração de segundos os quais utilizo para raciocinar intimamente, me seguro, escolho uma das opções e faço. Normalmente prefiro ficar quieta, afinal mesmo com todos os argumentos e fatos do mundo muitas pessoas ainda são totalmente ignorantes. Vida cruel. Sociedade burra. Burra!
     Honestamente cada vez mais meu círculo de amigos esta restrito, não sou uma pessoa que consegue se relacionar com todos os tipos de gente, desenvolver qualquer conversa estúpida e desinteressante. Não é questão de preconceito, mas sim de interesses pessoais. Alguns dizem que sou muito “intelectual” para uma conversa solta, o que discordo. Ninguém é obrigado a ter os mesmos interesses que eu, mas certamente que se houverem pontos em comum será muito mais “fácil” conversar e interagir comigo. O que não significa que eu não seja capaz de conversar sobre qualquer besteira, afinal se há uma sintonia entre as pessoas o assunto pode ser até sobre o tempo que certamente será incrível. Não é mesmo?
   Novamente preciso falar sobre a sinceridade, porque existem tantas pessoas que insistem em não priorizar isso que me faz ficar puta da cara (de novo). Poxa, não há sentido em querer ser algo que tu não és! Ou pior ainda, querer ser outra pessoa. Bá, quando vejo isso acontecer tão perto de mim a vontade que sinto é de sair correndo para as colinas. É tenso! É assustador! Socorro! 

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