domingo, 18 de janeiro de 2015

Inquietações - parte 8

Queria poder saber como foi o teu dia, com quais pessoas falastes, o que te deixastes bravo, alegre... se pensastes em mim. Sentir em teu olhar todo aquele peso que carregas sozinho, que nunca contastes a ninguém; pelo que choras escondido quando a noite cai, quais lembranças te fazem querer fugir e o que te faz ficar. Servir-te como um ombro amigo, uma amante, um amor e tudo aquilo que tu sempre quiseste. Não apenas estar ao teu lado, mas ser parte de ti. Saber que já não estou mais sozinha no mundo, que alguém como tu sempre esperou alguém assim como eu, com todos esses defeitos, loucuras, incertezas e sonhos. Simples dessa forma e que me completa. Já estou tão perdida em meio a tantos olhares, palavras, momentos e pensamentos que não sei mais qual caminho seguir. Ao mesmo tempo em que meu coração grita para que eu arrisque mais essa vez também sinto que talvez seja apenas mais uma escolha errada. Afinal, quantas escolhas erradas uma pessoa pode fazer durante a vida? Há um limite, um manual ou alguma lógica para determinar isso? Penso que eu desistir disso é a forma mais fácil. Ora, se não deu em nada até agora é porque não vai acontecer mais nada além do que já aconteceu. Certo?

Não sei por que as relações humanas se tornam extremamente complicadas uma vez que os sentimentos podem ser incrivelmente simples. Gosta, não gosta, quer perto ou não quer, basta decidir. Parar um pouco, pensar e perceber se aquilo te faz bem ou não. É simples. Como já dizia o poeta: “É só o amor que conhece o que é verdade...”.

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